A máquina das crianças: repensando a escola na era da informática. 01/03/2019_Yearners e Schoolers

   Referências:
PAPERT, Seymour. A máquina das crianças: repensando a escola na era da informática. Edição revisada. Porto Alegre: Artmed, 2008.
Considerações:

 A leitura do capítulo do livro: A máquina das crianças: repensando a escola na era da informática, nos leva a grandes reflexões e questionamentos. Nos faz pensar o nosso papel como educador, como pai e também como aluno. Nos faz refletir como estamos vendo as crianças desta nova geração.
   Levando o assunto para o campo da escola e me colocando no papel de professor posso constatar que muitas vezes estamos ignorando o fato de nossos alunos virem de uma geração onde a informação, o conhecimento pode estar acessível e disponível independente de serem alfabetizados ou não. Estamos defronte a uma geração que protagoniza a descoberta, que tem autonomia e recursos para satisfazer suas curiosidades e anseios.
   Devemos pensar no aluno com outros olhos, com outra perspectiva, a informação é muito rápida, e acessível os desejos são satisfeito de imediato. Esse aluno não irá se interessar por uma aula monótona, passiva e pouco desafiadora.
   Hoje temos outras maneiras de ler o mundo, não apenas da maneira tradicional, com letras, formas e desenhos. O aluno pode estar alfabetizado muito antes de entrar para a escola, se considerarmos o pressuposto que alfabetização não e resume em ler, escrever códigos. Uma criança que interage, que busca e adquire conhecimento e modifica conceitos diante dessas pesquisas é uma leitora de mundo, é uma criança alfabetizada, talvez não da forma tradicional, mas da forma moderna e atual. E como professores não podemos mais ignorar e silenciar diante essa nova forma de educação que emerge.
   Mais do que nunca devemos nos aliar a essas tecnologias e pensar nesse aluno que estamos recebendo. Um aluno pesquisador, um aluno que interage com a informação e constrói conhecimento. Devemos como educadores possibilitar que a informação chegue até nossos alunos, não podemos mais assumir o papel de detentores do conhecimento. Devemos facilitar a descoberta, o aprendizados, e não podemos mais nos omitir que exitem sim outras maneiras de aprender. E talvez essas maneiras sejam muito mais eficazes que as que conhecemos.
   É chegada a hora de pensarmos e repensarmos toda a nossa práxis pedagógica, e hora de olharmos com humildade e maturidade tudo que estamos ofertando para os nossos alunos, e também o que estamos deixando de ofertar.
Disponível em: <https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfJY-B57Oi0R7kM61Ha3-wkgImyN8xBu6zX6O6LaU1rBDsC_CEHWsS5WfAjLPV1oFtYaXVYXytl6_L6DuEcJQT5yuuusUnXUz0sRLEShyphenhyphenKNhztCAuMQKfCxHWZQ8wjgUM9qVgxgqVo/s1600/professor+e+tecnologias.jpg >. Acesso em: 05 MAR. 2019.


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